ABSTRACT BACKGROUND: Although the incidence of leaks after Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) significantly decreased over time, their detection still remains challenging. OBJECTIVE: This study aimed to determine the usefulness of drain amylase levels to detect leaks after RYGB. METHODS: This is a population-based study which enrolled 170 individuals who underwent RYGB. Drain amylase levels were determined on the first and fourth postoperative days. Two thresholds were evaluated: three times higher than the serum levels (parameter I) and higher than 250 IU/L (parameter II). The main outcomes evaluated were perioperative morbidity, the occurrence of leaks, 30-day readmissions and reoperations, hospital stay, and mortality. RESULTS: Considering the parameter I, high drain amylase levels were significantly associated with leaks (12.5% vs 0; P<0.00001). Considering the parameter II, high drain amylase levels were significantly associated with longer hospital stay (8±5.7 vs 4.5±1.3 days; P=0.00032), 30-day reoperations (50% vs 3%; P=0.000285), and leaks (50% vs 0; P<0.00001). The parameter I presented a sensitivity of 100% and specificity of 95.9%, whereas the parameter II presented a sensitivity of 100% and a specificity of 99.4%. CONCLUSION: The determination of drain amylase levels after RYGB was a significant indicator of leaks, hospital stay, and 30-day reoperations. This finding reinforces the importance of abdominal drainage in the RYGB within this context.
RESUMO CONTEÚDO: Embora a incidência de fistulas após o bypass gástrico em Y de Roux (BGRY) tenha diminuído significativamente com a evolução da técnica, sua detecção continua desafiadora. OBJETIVO: Determinar a acurácia dos níveis de amilase no dreno abdominal para detector fístulas após o BGYR. MÉTODOS: Este é um estudo populacional que avaliou 170 indivíduos submetidos ao BGYR. Os níveis de amilase no dreno foram determinados no primeiro e quarto dias de pós-operatório. Dois pontos de corte foram avaliados: três vezes maior que os níveis séricos (parâmetro I) e acima de 250 UI/L (parâmetro II). Os principais desfechos estudados foram: morbidade perioperatória, ocorrência de fístulas, reinternações e reoperações nos primeiros 30 dias, permanência hospitalar e mortalidade. RESULTADOS: Considerando o parâmetro I, altos níveis de amilase do dreno foram indicadores significativos de fístulas (12,5% vs 0; P<0,00001). Considerando o parâmetro II, altos níveis de amilse no dreno estiveram significativamente associados a maior permanência hospitalar (8±5,7 vs 4,5±1,3 dias; P=0,00032), frequência de reoperações (50% vs 3%; P=0,000285) e ocorrência de fístulas (50% vs 0; P<0,00001). O parâmetro I apresentou sensibilidade de 100% e especificidade de 95,9%, enquanto o parâmetro II apresentou sensibilidade de 100% e especificidade de 99,4%. CONCLUSÃO: A determinação dos níveis de amilase no dreno após o BGYR foi um indicador significativo de fístulas, permanência hospitalar e reoperações. Este achado reforça a importância da drenagem abdominal no BGYR dentro deste contexto.
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