ABSTRACT BACKGROUND: Barrett's esophagus a complication of gastroesophageal reflux disease (GERD) is a precursor of esophageal adenocarcinoma. The incidence of esophageal adenocarcinoma has been increasing in most Western countries. Rio Grande do Sul (RS), the Southernmost state of Brazil has the highest rates of esophageal cancer with low prevalence of esophageal adenocarcinoma. OBJECTIVE: To investigate the prevalence of Barrett's esophagus among patients underwent to upper gastrointestinal endoscopy in the last 5 years. METHODS: The records of patients underwent upper gastrointestinal endoscopy between 2011 and 2015 were analyzed. Demographic data, GERD symptoms, endoscopic findings, extension and histological diagnosis of columnar epithelia of the esophagus were recorded. Significance among the variables was accessed by chi-square test and Fisher's exact test with 95% CI. RESULTS: A total of 5996 patients underwent to upper gastrointestinal endoscopy in the period were included. A total of 1769 (30%) patients with GERD symptoms or esophagitis and 107 (1.8%) with columnar lined esophagus were identified. Except for eight patients, the others with columnar lined esophagus had GERD symptoms or esophagitis. Barrett's esophagus defined by the presence of intestinal metaplasia occurred in 47 patients; 20 (43%) with segments over 3 cm and 27 (57%) with segments shorter than 3 cm. The global prevalence of Barrett's esophagus was 0.7% and in GERD patients 2.7%. The odds ratio for the occurrence of columnar lined esophagus in patients with GERD was 30 (95%CI=15.37-63.34). The odds ratio for the presence of intestinal metaplasia in long segments was 8 (95%CI=2.83-23.21). CONCLUSION: GERD patients had a risk 30-folds greater to present columnar lined esophagus than patients without GERD symptoms. Long segments of columnar lined esophagus, had a risk eight-folds higher to have Barrett's esophagus than short segments. Barrett's esophagus overall prevalence was 0.7%. In GERD patients, the prevalence was 2.7%. Long Barrett's esophagus represented globally 0.3% and 1.1% in GERD patients.
RESUMO CONTEXTO: Esôfago de Barrett, complicação da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), é lesão precursora do adenocarcinoma esofágico. O adenocarcinoma esofágico apresenta incidência crescente principalmente no ocidente. O estado do Rio Grande do Sul apresenta as taxas mais altas de câncer esofágico no Brasil, porém com baixa prevalência de adenocarcinoma. OBJETIVO: Investigar a prevalência de esôfago de Barrett em pacientes submetidos a endoscopia digestiva alta nos últimos 5 anos. MÉTODOS: Revisão de prontuários dos pacientes submetidos a endoscopia digestiva alta entre 2011 e 2015. Registrados dados demográficos, sintomas de DRGE, achados endoscópicos, extensão e diagnóstico histológico de epitelização colunar do esôfago. A significância entre as variáveis foi acessada pelos testes do qui-quadrado e exato de Fisher com IC95%. RESULTADOS: Foram incluídos 5996 pacientes. Identificamos 1769 (30%) com sintomas de DRGE ou esofagite e 107 (1,8%) com epitelização colunar. À exceção de oito pacientes com epitelização colunar, os demais apresentavam sintomas de DRGE ou esofagite. Esôfago de Barrett definido pela presença de metaplasia intestinal ocorreu em 47 pacientes; 20 (43%) com segmentos acima de 3 cm e em 27 (57%) com segmentos menores. A prevalência global de esôfago de Barrett foi 0,7% e em pacientes com DRGE foi 2,7%. A razão de chances para a ocorrência de epitelização colunar em pacientes com DRGE foi 30 (IC95%=15,37-63,34) e para a ocorrência de metaplasia intestinal em segmentos longos foi 8 (IC95%=2,83-23,21). CONCLUSÃO: Pacientes com DRGE apresentaram risco 30 vezes maior que pacientes sem DRGE para a ocorrência de epitelização colunar. O risco de ocorrência de esôfago de Barrett em segmentos longos foi oito vezes maior. A prevalência global de esôfago de Barrett foi 0,7%. Em pacientes com DRGE a prevalência foi 2,7%. Segmentos longos de esôfago de Barrett representaram globalmente 0,3% e em pacientes com DRGE 1,1%.
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