ABSTRACT Belgian colonizers used phrenology to create an irreducible division between the two major groups living for centuries in Rwanda-Urundi. This formed the basis for the implementation of systematic efforts to subdue the large Hutu population. Both the Hutus and the smaller, and initially privileged, Tutsi group soon incorporated the racist discourse, which was pivotal to the gradual increase in violence before and after Rwandan independence in 1962. The Rwandan genocide in 1994 culminated in the horrible pinnacle of this process, involving recurrent episodes of slaughtering. Doctors should not underestimate the racist potential of pseudoscientific misconceptions.
RESUMO Os colonizadores belgas usaram a frenologia para criar uma divisão irredutível entre os dois maiores grupos populacionais vivendo há séculos em Ruanda-Urundi. Isso criou as bases para a implementação de esforços sistemáticos para subjugar a grande população Hutu. Tanto os Hutu quanto o grupo menor e inicialmente privilegiado dos Tutsi logo incorporaram o discurso racista, que foi crucial no aumento gradual da violência antes e após a independência de Ruanda em 1962. O genocídio de 1994 constituiu o terrível ápice deste processo envolvendo massacres repetidos. Os médicos não devem subestimar o potencial racista e discriminatório de falsas concepções pseudocientíficas.
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