ABSTRACT BACKGROUND: Schistosomiasis is an endemic health problem affecting about four million people. The hepatosplenic form of the disease is characterized by periportal hepatic fibrosis, pre-sinusoidal portal hypertension and splenomegaly. Liver function is preserved, being varices bleeding the main complication of the disease. The surgical treatment used in the majority of centers for the prevention of rebleeding is esophagogastric devascularization and splenectomy. Most authors reported better results with the association of surgical and postoperative endoscopic treatment. OBJECTIVE: The aim of this study was to compare the intra operative portal pressure decrease and esophageal varices behavior and rebleeding rates in patients submitted to surgical and postoperative endoscopic treatment after long-term follow-up. METHODS: A retrospective study of 36 patients with schistosomiasis with, at least, one previous bleeding from esophageal varices rupture submitted to esophagogastric devascularization and splenectomy, added to endoscopic varices postoperative treatment was performed. Patients were stratified according to the intra operative portal pressure decrease in two groups: reduction below and above 30%. Long-term varices presence, size and bleeding recurrence were evaluated. RESULTS: Regarding varices behavior, no significant influence was observed in both groups of portal pressure fall. Regarding bleeding recurrence, despite three times more frequent in the group with lower portal pressure fall, no significant difference was observed. All patients were submitted to postoperative endoscopic treatment. CONCLUSION: Esophageal varices banding, rather than portal pressure decrease, seems to be the main responsible factor for good results after combination of two therapies (surgery and endoscopy) for patients with portal hypertension due to schistosomiasis; further studies are necessary to confirm this hypothesis.
RESUMO CONTEXTO: A esquistossomose é um problema de saúde pública endêmico, afetando cerca de quatro milhões de pessoas. A forma hepato-esplênica da doença é caracterizada por fibrose peri-portal, hipertensão pré-sinusoidal e esplenomegalia. A função hepática está preservada, sendo o sangramento por varizes a principal complicação da afecção. O tratamento cirúrgico usado pela maioria dos serviços para prevenção do ressangramento é a desconexão ázigo-portal e esplenectomia. Muitos autores reportaram melhores resultados com a associação do tratamento cirúrgico e o tratamento endoscópico pós-operatório. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar a queda da pressão portal intraoperatória com o comportamento das varizes esofagianas e as taxas de ressangramento em pacientes submetidos a tratamento cirúrgico e endoscópico pós-operatório após seguimento de longo prazo. MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo de 36 pacientes esquistossomóticos com pelo menos um episódio de sangramento prévio por ruptura de varizes esofagianas, submetidos a desconexão ázigo-portal e esplenectomia, associada a tratamento endoscópico pós-operatório das varizes. Os pacientes foram divididos de acordo com a queda da pressão portal intraoperatória em dois grupos: redução menor e maior que 30%. Foram avaliadas a presença de tamanho das varizes a longo prazo e a recorrência do sangramento. RESULTADOS: Levando-se em conta o comportamento das varizes, não foi observada influência significativa em ambos os grupos de queda de pressão portal. Com relação ao ressangramento das varizes, embora três vezes mais frequente no grupo com menor queda de pressão portal, não foi observada diferença estatística. Todos pacientes foram submetidos a tratamento endoscópico pós-operatório. CONCLUSÃO: A ligadura elástica das varizes esofagianas, mais do que a queda da pressão portal, parece ser o principal fator responsável pelos bons resultados após a combinação das duas terapias (cirúrgica e endoscópica) para pacientes com hipertensão portal devido à esquistossomose. Estudos futuros serão necessário para confirmar esta hipótese.
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